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12mar2013
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[dejetos 5 anos] Erikson, Hanzo
Vigiar uns aos outros para não deixar que ninguém ficasse bêbado por antecedência era uma tarefa árdua. Mas isso não vem ao caso, o que importa era que quando subíamos no palco: Foda-se tudo! Dejetos Porra!
Muito vinho, poucas notas e nenhuma pretensão. De uma grande amizade entre 5 pessoas, surge de “fato” a Dejetos. Não sabíamos bem o que queríamos e nem aonde iriamos chegar, mas de uma coisa eu tinha certeza: Isso aqui vai durar muito! E realmente durou. A primeira música autoral surgiu sem ao menos nos darmos conta de que éramos um banda. Caralho! Temos uma música! E então tomávamos outro gole de vinho, que sempre estava nos esperando em copos descartáveis, geralmente postos no chão, ao lado dos pedestais ou em cima dos caixas de som roucos e cansados. O estúdio onde acontecia os ensaios foi a nossa casa por muito tempo, na verdade, só íamos embora para dormir. Entre ensaios e conversas, risadas e vinhos, gravações de vídeos toscos e até mesmo partidas de vôlei improvisado, o elo entre nós foi crescendo, e a banda também pegou carona nessa ascensão. Novas músicas foram surgindo e aos poucos moldou o que antes era uma dúvida. Os instrumentos mudaram, evoluíram, as notas que antes eram poucas, ganharam riffs e solos, mas sempre mantendo a simplicidade do hardcore. As letras, que agora já eram muitas, diziam o porquê da existência da banda e consequentemente fazia jus ao nome: Dejetos. Os primeiros shows foram surgindo, e confesso que sempre começavam na casa de Edinho, onde esperávamos a bendita kombi, são tantas histórias na Kombi que ficaria impossível descrever todas elas entre idas e vindas. Apenas confirmo que foram momentos inesquecíveis e hilários, é claro. Voltando aos shows, que eram sempre uma incógnita, variavam desde tocar apenas para uma pessoa ou até se surpreender com uma menina que sabia cantar nossas músicas no interior de Pernambuco. Mas também não iria deixar de relatar aquele show onde momentos antes de subir no palco, o dono do bar desligou tudo e colocou Vanessa da Mata para tocar. Enfim, entre várias outras histórias, os shows eram sempre o ápice. Vinhos, muitos vinhos, não tem como falar da Dejetos e não citar os vinhos. Vigiar uns aos outros para não deixar que ninguém ficasse bêbado por antecedência era uma tarefa árdua. Mas isso não vem ao caso, o que importa era que quando subíamos no palco: Foda-se tudo! Dejetos Porra! E lá íamos outra vez dando várias risadas de volta para casa. Como ele nunca para, o tempo foi passando, as responsabilidades pessoais de cada um foi aumentando e já era quase impossível se encontrar em algum outro lugar que não fosse em um estúdio qualquer. E é nessa hora que eu saio de cena, acredito que eu tenha deixado algum legado para a Dejetos, mas com certeza a Dejetos em que eu vivi (e quando eu me refiro a essa Dejetos leia-se: Cesinha, Edinho, Zacarias e Massara) escreveu e gravou intensamente uma grande e inesquecível história na minha vida, e se eu pudesse apagar essa história, apagaria sempre, só para pode viver tudo isso de novo com vocês. Caralho, caiu algumas lágrimas do meu olho (será que eu virei emo? :P).
Poxa, tô tão emocionado com a parada que não foi nem lágrima que escorreu, foi leite do meu peito mesmo. lol
Eita tempo bom.E a kombi realmente muitas e boas histórias.
tah tudinho virando emo mesmo é???
mai iapoi…
<3
Esse filho de uma puta me manda isso depois de 10 da noite… aí vou lendo e no final não contive as lágrimas :'(
Mai Frai!
Nhom. ;~
<3<3<3